Eis aqui outro anime que eu lamento nunca ter chegado ao Brasil. Este jogo faz parte de uma série de três(depois eu falo dos outros dois), mas com certeza é o melhor deles. A grande diferença está na jogabilidade, que se divide em duas formas completamente diferentes: nas fases o jogador controla a garota Chiaki, para reunir itens e energia. Já contra os chefes, Chiaki pode invocar Zenki para lutar(ou ela mesma se arriscar, se o jogador for louco), e o esquema de jogo muda: em vez de uma mera luta à lá Street Fighter, os ataques de Zenki se carregam em uma barra, que, ao estar carregada no nível que o jogador desejar, deve apertar um botão para a barra parar de carregar e poder executar sua ação(quanto mais cheia a barra, mais forte os ataques, embora ataques mais poderosos consumam muita energia). São quatro tipos de ações diferentes, desde um mero soco ou chute até um tiro carregado ou uma magia. Os inimigos atacam de diversas formas e alguns são bem fortes... mas é claro, nenhum jogo de anime é bom sem cutscenes, e Zenki 2 está cheio delas, desde as animações dos ataques até as simples cenas da história; destaque para a invocação de Zenki, antes das batalhas.
Kendo Rage(Snes)

Mais um jogo semelhante a Valis, mas com uma ambientação mais... colorida. Este jogo usa muitos elementos referentes ao Kendô(arte marcial com espada) e possui algumas cutscenes bem PEBAS, além dos cenários e inimigos serem meio... infantis. Fora isso, é um jogo até bastante divertido; a espada da personagem Jo tem diversos poderes, que mudam de acordo com certas esferas coloridas que se pegam nas fases. O que espanta neste jogo é a dificuldade(aliada a uma jogabilidade que poderia ser melhor), ainda nas primeiras fases, e que só piora no decorrer do jogo(as últimas fases são de tirar a paciência de qualquer um); outro destaque vai para a tradução, que é bem ruinzinha. É engraçado com um jogo com tantas más qualidades ainda assim possa ser divertido(e bem engraçado, em algumas partes)! Um ótimo desafio pra quem gosta de jogos difíceis(como eu, hehe).
Este é o jogo do anime mais odiado pela maioria dos fãs mais doentes de Cavaleiros do Zodíaco(porque o autor de CDZ preferiu durante anos continuar escrevendo Ring Ni Kakero do que CDZ)! O jogo conta a história da primeira série de Ring Ni Kakero, desde que o protagonista Seiya Ryuji começou a lutar nos ringues até conhecer seus amigos. De todos os jogos de luta, este é um dos que tem a jogabilidade mais diferente(e complicada). Apesar de poder se movimentar pelo ringue livremente, e socar os oponentes com o botão L, o verdadeiro esquema está nos ataques especiais: eles são feitos de forma semelhante aos de Zenki 2, quando a barra de poder está cheia é possível lançar os ataques especiais(que são necessários para vencer os oponentes, não adianta só ficar socando com L). Os ataques são tão fortes que chegariam a ser absurdos para um jogo de Boxe, se não fosse baseado num anime; alguns golpes fazem os oponentes voarem e baterem no teto, e alguns os lançam pra fora do ringue, abrindo crateras na arquibancada(obviamente, quando isso ocorre, a visão do jogo muda para cutscenes animadas)! Quando acontece um Knockdown(ou um arremesso pra fora do ringue) é preciso apertar os botões diversas vezes para o personagem voltar, antes que o tempo acabe. Apesar de ser bem maluco, o jogo é muito divertido(e lembra DEMAIS Cavaleiros do Zodíaco, não só nas cutscenes, mas em toda a dinâmica). Duvido que alguém consiga zerá-lo de forma mais gloriosa do que eu: não apenas humilhei o último oponente, surrando-o de Perfect, como também o arremessei PRA FORA DO ESTÁDIO, com um gancho bem dado!
Ossu!! Karate-bu(Snes)

Ossu!! Karate-bu(Snes)

"Mais um clone de Street Fighter, Azrael?!" Longe disso. Baseado em um dos dez mais longos mangás da história, este jogo tem uma das jogabilidades mais originais dos jogos de luta. O esquema dos combates é semelhante a Street Fighter, King of Fighters e demais jogos do gênero, com uma diferença fundamental: após sofrer um nocaute, se tiver energia suficiente na barra de poder, o personagem pode se levantar(apertando o botão de soco diversas vezes) pra lutar de novo(até três vezes por round) com parte da barra de life recarregada; recurso semelhante foi adotado nos jogos dos Cavaleiros do Zodíaco para Playstation 2. O modo Story é um dos maiores que já vi num jogo de luta, e nele tem uma surpresa, uma mudança drástica no personagem... No modo Versus é possível usar TODOS os personagens do jogo(existem apenas dois secretos), além de existirem vários modos de jogo, semelhantes aos de DBZ Super Butouden 2(como o Tournament).
Tenchi Muyo chegou a passar na Band, na mesma época que Dragon Ball(alguém aí lembra da Kira?); o jogo de RPG tem uma história que não existe no anime(mas não sei se existe no mangá). A jogabilidade é bem diferente da maioria dos RPGs, com o esquema de batalhas alternadas em turnos. Outra diferença é a quantidade de personagens disponíveis(cada um com habilidades, poderes, nível de força, velocidade e movimentação diferentes); quase todos os personagens da série estão aqui. Pena que só é possível usar até quatro personagens por batalha. Os níveis estão divididos em várias fases, cada uma com caminhos(e inimigos) diferentes; antes de cada fase, o jogador escolhe quatro personagens que irão lutar na fase, e eles devem ficar na fase até acabar com TODOS os inimigos(o detalhe é que, se demorar, vão surgindo cada vez mais inimigos); a estratégia como usa seus personagens é que faz toda a diferença neste jogo, que às vezes lembra mais um jogo de xadrez do que RPG. Apesar dos excelentes gráficos e de ser bem divertido(mas meio monótono, em algumas partes, já que é preciso repetir algumas vezes as fases para aumentar o nível e encontrar itens e até mesmo outros personagens escondidos), a dificuldade deste jogo é bem baixa, para um RPG; é fácil subir de nível, e os golpes ficam bem apelões. De todos os jogos de anime, este foi o único que, além da tradução para Inglês, também achei uma tradução para Português.
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