Mas o que é ROMhacking?
![]() |
Traduções, como essa de Chrono Trigger, são a forma mais comum de ROMhacking |
É toda e qualquer modificação feita num jogo. Existem, basicamente, três tipos de ROMhacking:
- Tradução: jogos que nunca saíram do Japão ou, o que é mais comum, nunca ganharam uma versão em português, ganham um novo idioma. Isso acontece com mais frequência em RPGs, com o intuito de facilitar a vida dos jogadores que não sabem inglês ou então para tornar jogáveis os JRPGs que não foram lançados no Ocidente.
- Retradução: geralmente é feita em jogos que foram traduzidos de forma oficial, mas o trabalho é considerado de baixa qualidade pelos fãs. Acontece muito nas traduções do japonês para o inglês, mas já há casos de retraduções brasileiras (um exemplo famoso é a de Phantasy Star, do Master System).
- Mods: é a modificação das características originais de um jogo, e pode ou alterar sua dificuldade (como os mods de Final Fantasy VI) ou introduzir novas fases e/ou personagens. Alguns mods alteram tanto o jogo original que acabam por criar um jogo totalmente novo (o caso mais famoso é o de Counter-Strike, que surgiu como um mod de Half-Life).
- Tradução: jogos que nunca saíram do Japão ou, o que é mais comum, nunca ganharam uma versão em português, ganham um novo idioma. Isso acontece com mais frequência em RPGs, com o intuito de facilitar a vida dos jogadores que não sabem inglês ou então para tornar jogáveis os JRPGs que não foram lançados no Ocidente.
- Retradução: geralmente é feita em jogos que foram traduzidos de forma oficial, mas o trabalho é considerado de baixa qualidade pelos fãs. Acontece muito nas traduções do japonês para o inglês, mas já há casos de retraduções brasileiras (um exemplo famoso é a de Phantasy Star, do Master System).
- Mods: é a modificação das características originais de um jogo, e pode ou alterar sua dificuldade (como os mods de Final Fantasy VI) ou introduzir novas fases e/ou personagens. Alguns mods alteram tanto o jogo original que acabam por criar um jogo totalmente novo (o caso mais famoso é o de Counter-Strike, que surgiu como um mod de Half-Life).
O ROMhacking é pirataria?
Oficialmente, sim. Modificar o código-fonte de um jogo fere a Lei de Direitos Autorais (no Brasil, é a lei 9610 de 19/02/1998), mesmo que isso seja feito sem fins lucrativos. Além disso, os hacks usam personagens cujos direitos pertencem às softhouses.
Então ninguém pode fazer ROMhacking?
![]() |
Mônica na Terra dos Monstros, do Master System (esq.), um hack oficial de Wonder Boy in Monster Land (dir.) |
Não necessariamente. Pela lei, se o detentor dos direitos autorais autorizar a modificação, sem problemas. Aliás, isso já foi feito, tanto no Brasil quanto nos EUA: a Nintendo achou que a versão japonesa de Super Mario 2 não agradaria o mercado americano, e decidiu lançar nos states uma versão do game Doki Doki Panic com a turma do Mario no lugar dos personagens originais. No Brasil, a Tec Toy usou o ROMhacking para criar games com personagens brasileiros, como a série de games da Turma da Mônica (todos eram hacks da série Wonder Boy) e o game do Geraldinho, personagem criado pelo saudoso cartunista Glauco (era um hack de Teddy Boy). Até mesmo o Chapolim Colorado ganhou um game com essa técnica (um hack de Ghost House, do Mega Drive).
E os hacks não-oficiais? São bons?
![]() |
Nem sempre o ROMhacking é um bom negócio... |
Assim como nos games "originais", nem todos. Existem traduções que acabam dando problema: a de Terranigma, além de incompleta, buga todos os outros diálogos, e exite uma tradução de Zelda Link to the Past que trava uma estátua na última dungeon e torna impossível terminar o jogo. No mundo dos mods, exite um Sonic para SNES (!!!), que na verdade é um hack do game Speedy Gonzales, totalmente descaracterizado: Sonic ataca os inimigos com socos, não vira "bolinha" e tem que salvar vários Marios de jaulas.
0 comentários:
Postar um comentário