quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os Jogos (quase) Esquecidos no Tempo - Parte 6

Mickey Ultimate Challenge (Snes, Mega, Master, Game Boy e Game Gear)











Até hoje eu tento entender como tiveram coragem de trazer esse jogo pro Ocidente. Aliás, como tiveram coragem de FAZER esse jogo, e pior ainda, lançá-lo pra tudo que é plataforma?! Um joguinho de quebra-cabeças do Mickey, tem tudo pra dar errado. Nem quem gosta de puzzles(como eu) curte esse jogo.
Adventures of Yogi Bear (Snes e Mega)












Zé Colmeia é um personagem bem conhecido da Hanna Barbera(a mesma empresa dos Flintstones, Jetsons e afins), mas esse jogo dele, apesar de contar com gráficos bem semelhantes ao desenho(coisa rara na época), não passa de mais um plataforma genérico, com jogabilidade e sons péssimos. Joguem... na lata de lixo.





Wayne's World (Snes e Mega)












Outra conversão pra lá de ruim. Me digam, afinal de contas O QUE raios um filme sobre dois caras querendo fazer um show de rock tem a ver com um joguinho de plataformas com visual e jogabilidade parecidos com o do jogo Ghostbusters(que eu pretendo resenhar positivamente, um dia)? Não dá certo, não faz sentido e SEQUER segue a história do filme! Os gráficos são tão ruins que parecem até a conversão de algum outro jogo(as gerações atuais podem não estar familiarizadas, mas na época era comum uma empresa americana pegar um jogo japonês e transformar em outro jogo, com visual diferente; foi o que aconteceu com Doki Doki Panic, que virou Super Mario 2, e com Magic Hat, que virou Decap Attack). Nem sequer existe um menu de opções nessa tranqueira! As vozes digitalizadas ficaram boas, mas deveriam ter aproveitado isso pra incluir pelo menos as músicas do filme... Metal is the Law!

Cho Aniki Bakuretsu Rantouden (Snes)












Meu cérebro quase virou geléia quando joguei isso. Este jogo pertence a uma série(mais especificamente, o terceiro da série) que ficou popular justamente por ser A PORCARIA QUE É. Explicando: esta série de jogos é tão medonha que ficou famosa entre jogadores do mundo inteiro por ser tão... estranha("tão ruim que é bom", dizem eles... realmente, existe gosto pra tudo, mas até isso tem um limite!); estes jogos são chamados na Internet de "Kuso-ge"(algo como "Game Merda") ou "Baka-ge"("Game Idiota") e sim, o Hong Kong 97(que ganhou o primeiro lugar no top de games ruins aqui do Museum) também faz parte dessa lista! Neste jogo supostamente de luta, o que mais assusta são os gráficos e personagens pra lá de psicóticos, cheios de referências homossexuais(parece que foram feitos durante uma viagem de Bob Marley com Kurt Cobain de mãos dadas pro Reino dos Cogumelos); pra piorar ainda mais, existem várias continuações, inclusive pra Playstation 2! Quem conseguir zerar esse jogo ganha o lugar de Rainha da Bateria na parada gay, ou um quarto no hospício mais próximo. Ou os dois.


 Final Fantasy Mystic Quest (Snes)










Parte da novela que existe por trás desta bomba eu expliquei lá na resenha de Final Fantasy VI. Basicamente, este jogo além de ser horrível em tudo, NÃO é um Final Fantasy de verdade, trata-se de uma conversão do primeiro Seiken Densetsu(conhecido no Ocidente como Secret of Mana). Mas eu repito: O QUE DEU NOS CABEÇAS-OCAS DA NINTENDO PRA FAZER UMA COISA DESSAS?! Não jogue este jogo, nem no lixo, ou será processado por crime ambiental.

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